terça-feira, 27 de junho de 2017

Fronteiras

Que ser poeta, a mim, é salvação
Mas é também mazela.
E olhar o céu sempre me salva de mim
Mas eu já nem sei, é mesmo
Qual é a linha do horizonte
Essa ilusão de que da fonte seca a sua criação..
Eu me calo pra não virar definição
Pra tentar não ter mais horizonte construído onde os lábios não podem mais cortar minha natureza em rios que cessam.
Eu quero ter minuto de ser a água antes de ser o recipiente que me contém seja lá em que mão se segura, em cada ping pong de extroversos querendo conhecer onde mais além.
Que lugar é esse pra onde eu vou quando descolo ?
E eu já sou o caminho do meio, mas ainda em feixe de luz que vem pelo lado da janela as 10h.. e as 14h já se foi.
O horizonte precisa ser olhar além
Sinto muito. Me perdoe. Eu te amo. Eu sou grata.
Que seja a palavra final
E ser poeta venha da imensidão vista sem óculos escuros.

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