sábado, 13 de fevereiro de 2016

Cadê sua boca na minhaa? Seu amor assoprado na minha saliva, assoprado por entre minhas frestas
que faz de mim explosão
Poeira de estrela condensada
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Quando olhei pro céu estrelado, parecia que não via aquilo a muito tempo. Aqui na cidade é fácil disso acontecer.
E a gente fica tanto tempo sem ver mais de duas estrelas no céu que consegue esquecer de como é, E se encantar com umas duas duzias. Mas duas duzias que de tanto esquecidas fazem impacto com seus intensos brilhos explosivos, continuos a nossos olhos de velocidade diferente.
Se a gente vive a perder o piscar das estrelas o que mais a gente não perde?
E as duas duzias já conseguem  mandar o saudoso recado de imensidão. De que mais vale o intento, a intensidade de ser explosão continua de momento.
Que o nosso tilintar é ouvido por algum par de olhos de almas a céu aberto. E de minúsculo é gigante, junto desse mar de universo.
Assopra (,) amor. Quero aquecer-me de (re)descobrir.
Sem cortina, só boca aberta.