terça-feira, 12 de setembro de 2017

Esti(g)mada ignorância

Eu tô com medo do mundo
E tranquei todas as portas pra me roubarem só a tevê
Que no intento de me ver
Em vácuo descanso
Eu balanço dentro
No I(r)ma do peito
E Ele rouba o direito
Suga direto
pro seu egocentro..
Que enquanto girava eu vi
Um estouro azul
Que de tentar alimentar a fome de conforto, ouvi
As mãos do medo arrombando a porta
E nada fez mudar a aparência da casa..
Mas alguém olhou a caixa d'água no sótão?