segunda-feira, 10 de julho de 2017

Cerâmica

A possibilidade é um sopro no presente
E de repente já virou pegada no contra-tempo da vida
Que é criar outras ou refaze-las de outras vestes, pé ante pé
E as que precisam da mão do outro
Se não moldadas
Parece que foram cena de sonho daquela Aurora repicada em desmaios e acordes e frestas de olho pra dentro.
Reveste ela e bate na minha porta..
Pra gente levar ela pra tomar um café, à três?

quarta-feira, 5 de julho de 2017

É a complexidade de uma encruzilhada
De 4 a infinitas vias com todas as aparências
Estar no meio fio frente a todas é amedrontador
Surge uma mão daquela tortuosa
E você pega porque no seu meio não se deixa o que se estende a deriva..
Nasce um fruto a frente do passo à velha rua. E que medo de pisar nele no entusiasmo dum broto no outro!..
E que leveza do vento no sol da barriga!
E que tortuosa e delicada a água escorrida do jardim particular pra que compartilhe!
Não ter a necessidade é reapropriar a cerca pra marcar o chão tombado e deixar que as mãos sejam os caminhos e façam das linhas de si, morada.